segunda-feira, 11 de julho de 2011

Definindo repertório

Ontem e hoje tem havido calorosas discussões em torno de um tema importante para a banda: definir um repertório de covers. Como banda ainda neófita no cenáro musical, um repertório de covers é uma maneira de aproximar as pessoas de nosso trabalho, ao mesmo tempo em que também nos aproximamos do trabalho de outros artistas que nos influenciam e acabamos encontrando um meio-termo, um caminho do meio, um canal de diálogo interessante entre "nós" e "eles".

A banda Souaii tem cada vez mais se aproximado do que se pode chamar de "brasilidade", apesar de que, hoje é difícil encontrar um termo que defina o momento em que vivemos no tempo e espaço em relação à música. No mundo globalizado, as influências de cada membro são as mais diversas possíveis. Porém, por outro lado, não podemos negar a força de nossas raízes, de nossa tradição. Acredito ser esse o solo comum que sustenta nossos pés, que é nossa base musical.

Somos filhos de nosso tempo. Temos os pés plantados neste solo, mas podemos ser qualquer lugar e qualquer tempo agora. Basta saber sintonizar, organizar. É o "solo plantado, não as ruínas de um caos". E é justamente em "sintonizar", "organizar" que parece consistiir a elaboração de um repertório.

Temos que pegar todas essas informações, individuais e coletivas, e elaborar uma série de músicas que sejam consistentes entre si e dialoguem com nosso repertório próprio. As discussões têm sido boas e espero em breve ouvir de você o que achou, lá no nosso show.


Marcus tentando convencer André sobre alguma música.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Nos bailes da vida

Com a banda Souaii voltando à ativa (retornamos aos ensaios amanhã), tenho que recomeçar uma outra atividade diária: tirar músicas. Hoje foi dia de aprender a tocar o solo de uma música que amo demais e cujo solo sempre quis aprender, mas ou por falta de tempo ou de iniciativa, nunca aprendi: Nos bailes da vida, de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Como gosto de fazer com todos os solos que aprendo ou crio, fiz um pequeno vídeo, sem edição. Esse lance de filmar ou gravar o que se toca foi uma dica de um professor que tive, o Flávio Mateus. Acho bacana se ver e se ouvir, para prestar atenção em vários detalhes que não percebemos enquanto estamos tocando.

Além disso, uma série de vídeos desse tipo se torna uma biblioteca de solos, licks e ideias que podem acrescentar e muito ao nosso vocabulário musical. Não costumo gravar e filmar apenas solos e ideias prontos mas, como disse acima, ideias inacabadas, licks, pequenos trechos de qualquer coisa que julgue interessante.


Um abraço a todos e até o próximo post!